quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Não quero apagar-te de mim

Lembro-me de quando ficava observando-te, suas mãos, seus pés, seu rosto e o seu sorriso de lado absurdamente sedutor, fico aqui me remoendo sobre como expressar algo mais bonito que você, algo que traga você de volta e te prenda, te emende em mim para jamais nos separarmos. Ao pensar que estou longe de você, meus olhos vacilam e transbordam de dor, entenda que preciso do seu amor, é você, com você que quero compartilhar minha vida, e serei somente sua. 
Releio todas as páginas do meu diário, escuto todos os discos dos Beatles e também aquele que você gravou para mim, atrevo até a pegar o violão e tocar aquela música que você compôs, faço a torta que tanto gostavas. Releio o jornal velho que ficou em cima da cômoda e até leio aquele livro que você disse que era tão bom mas que nunca me tocou. Faço mil coisas para suprir a sua ausência. 
Você se foi, mas permaneceu em mim... E dói amor, dói demais ter você só nas minhas lembranças. Mas não quero esquecê-lo, não quero esquecer seu rosto, seus defeitos, manias, gostos e tolices. Quero continuar a te encontrar nos meus pobres escritos. Não quero apagar-te de mim.

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